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Tragédia em Milagres com reféns mortos: MP pede para 16 policiais militares irem ao Tribunal do Júri

 Tragédia em Milagres com reféns mortos: MP pede para 16 policiais militares irem ao Tribunal do Júri
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O Ministério Público do Ceará (MPCE) apresentou os memoriais finais acerca do processo que acusa um grupo de policiais militares pelas mortes de reféns durante episódio que ficou conhecido como ‘Tragédia em Milagres”. Quase cinco anos após o caso, promotores apontam que 16 PMs devem sentar no banco dos réus diante do Tribunal do Júri.

O Diário do Nordeste teve acesso ao documento assinado no último dia 7 de outubro, por seis promotores de Justiça, dentre eles membros do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc). Nos próximos dias as defesas devem apresentar suas alegações finais e, em seguida, a Justiça decidirá se pronunciará ou não os acusados.

QUEM SÃO OS PMS QUE O MP REQUER A PRONÚNCIA:

  • JOSÉ AZEVEDO COSTA NETO, PM lotado no Gate
  • EDSON NASCIMENTO DO CARMO, PM lotado no Gate
  • PAULO ROBERTO SILVA DOS ANJOS, PM lotado no Gate,
  • LEANDRO VIDAL DOS SANTOS, PM do destacamento de Milagres
  • FABRÍCIO DE LIMA SILVA, PM do destacamento de Milagres
  • ALEX RODRIGUES REZENDE, PM do destacamento de Milagres
  • DACIEL SIMPLICIO RIBEIRO, PM do destacamento de Milagres
  • JOSÉ MARCELO OLIVEIRA, PM do Cotar
  • JOÃO PAULO SOARES ARAÚJO, PM do Cotar
  • JOSÉ ANDERSON SILVA LIMA, PM do Cotar
  • SÉRGIO SASRAIVA ALMEIDA, PM do Cotar
  • SANDRO FERREIRA ALVES, PM do Cotar
  • ELIENAI CARNEIRO DOS SANTOS, PM do Cotar
  • JOSÉ MARIA DE BRITO PEREIRA JUNIOR, PM do BPChoque
  • GEORGES AUBERT DOS SANTOS FREITAS, PM do 2ºBPM
  • ABRAÃO SAMPAIO DE LACERDA, PM

Nos memoriais finais, o MP apresenta fatos apontando os porquês os militares devem ser condenados pelos homicídios em Milagres. Em um dos fatos, os promotores expõem que identificaram por meio de imagens o momento em que a equipe de José Azevedo, o Capitão Azevedo, efetua disparos em direção a cinco reféns que estavam atrás de um poste, na calçada de uma agência bancária.

De acordo com o órgão, os disparos aconteceram “quando a situação já estava completamente controlada e dominada pela Polícia, ou seja, não havia mais ameaças concretas, inclusive não havia mais assaltantes vivos na cena do crime”.

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