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Sob pressão, Barroso se retrata após falar em ‘derrotar o bolsonarismo’: ‘Jamais pretendi ofender 58 milhões de eleitores’ Ministro do STF foi criticado por discurso em evento da UNE sobre as eleições de 2022

 Sob pressão, Barroso se retrata após falar em ‘derrotar o bolsonarismo’: ‘Jamais pretendi ofender 58 milhões de eleitores’ Ministro do STF foi criticado por discurso em evento da UNE sobre as eleições de 2022
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STFLuís Roberto Barroso emitiu nota para se retratar sobre o polêmico discurso no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), quando, sob vaias, disse à plateia que “derrotamos o bolsonarismo”, na última quarta-feira, 12. “Na data de ontem, em Congresso da União Nacional dos Estudantes, utilizei a expressão ‘derrotamos o Bolsonarismo’, quando na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria”, disse o ministro. Barroso afirma que não pretendeu provocar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas.”

A manifestação de Barroso também foi motivo de nota do Supremo. Após as falas do magistrado viralizarem nas redes sociais e parlamentares da oposição anunciarem que vão pedir o impeachment contra ele, a Corte divulgou uma nota em que afirma que a frase “nós derrotamos a ditadura e o bolsonarismo”, dita por Barroso durante discurso, se referia “ao voto popular, e não à atuação de qualquer instituição”. “O ministro do STF Luís Roberto Barroso, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, e o deputado federal Orlando Silva estiveram juntos, no Congresso da UNE, para uma breve intervenção sobre autoritarismo e discursos de ódio. Todos eles participaram do movimento estudantil na sua juventude. Apesar do divulgado, os três foram muito aplaudidos. As vaias — que fazem parte da democracia — vieram de um pequeno grupo ligado ao Partido Comunista Brasileiro, que faz oposição à atual gestão da UNE”, também diz o texto.

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