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Secretaria Estadual de Saúde emite nota oficial sobre vírus da raiva em morcego

 Secretaria Estadual de Saúde emite nota oficial sobre vírus da raiva em morcego
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Nota

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs-PE) informa que foi notificado de um caso positivo para raiva em animal silvestre, no município do Salgueiro, Sertão do Estado. O animal (morcego) foi capturado em uma residência, no último dia 18 de abril, e encaminhado para diagnóstico para raiva junto ao Laboratório de Endemias (Labend), em Pernambuco, e ao Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen-BA).

É importante destacar que não houve agressão do animal aos humanos moradores da residência e que as medidas de vigilância epidemiológica, que fazem parte das ações de rotina nessas ocasiões, já foram iniciadas e estão sendo coordenadas pela Vigilância Ambiental/Epidemiológica da cidade do Salgueiro, com apoio técnico da área de Vigilância Epidemiológica da VII Gerência Regional de Saúde (Geres). Entre as ações, estão o bloqueio e a vacinação dos animais não imunizados durante a última Campanha Vacinação contra Raiva Animal em Cães e Gatos, monitoramento dos animais do entorno.

A raiva é uma zoonose viral que se caracteriza como uma encefalite progressiva, que em áreas urbanas possui como principais fontes de infecção cães e gatos. Já o principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre é o morcego, entretanto, também são considerados outros reservatórios silvestres: a raposa, o gato do mato, primatas não humanos, entre outros.

DADOS – Em Pernambuco, de 2018 a 2023 ocorreram 75 casos de raiva animal, sendo 61 casos em animais silvestres, o equivalente a 81 % do total de casos positivos. O último caso em humanos foi relato em 2017 no Estado.

Cuidados devem ser realizados:

Evitar contato com animais silvestres (morcego, macaco, raposa, sagui e demais);
Evitar contato direto ou captura com morcego morto ou com comportamento estranho;
Realizar a vacinação antirrábica nos animais domésticos, cães e gatos, anualmente;
Evitar o contato dos animais domésticos com os silvestres. Se em caso de agressão realizada pelo silvestre ao animal doméstico, mesmo que vacinado, a vigilância epidemiológica deve ser acionada;
Em caso de agressão sofrida por humano, o ferimento deve ser limpo com água e sabão de forma imediata e procurar assistência médica mais próxima.

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