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SDS sugere medidas para combater novos episódios de violência dentro e fora dos estádios

 SDS sugere medidas para combater novos episódios de violência dentro e fora dos estádios
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A Secretaria de Defesa Social (SDS), junto com a Casa Civil do Governo do Estado, se reuniu na Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional (Seplag) com os presidentes dos Clubes de Futebol (Sport, Náutico e Santa Cruz), o Tribunal de Justiça, Ministério Público, OAB e Comissão de Segurança da Alepe, além das Forças de Segurança.

Na pauta, além do atentado ao ônibus dos jogadores do Fortaleza, foram tratadas medidas que auxiliem na identificação de quem se passa por torcedor para cometer crimes.

Uma delas foi o ingresso personalizado e intransferível, já utilizado em shows. Outra sugestão foi cadastro dos torcedores pelos clubes, restrições sobre torcidas organizadas, reforço de escolta policial dos times visitantes e implantação de câmeras de reconhecimento facial nos estádios.

Sobre as medidas anunciadas para reduzir a violência nos jogos, a implantação de câmeras de reconhecimento facial nos estádios auxiliará na identificação de criminosos infiltrados nas torcidas. Tal como aconteceu no Carnaval, a SDS utilizará, de forma integrada, o sistema do Banco Nacional de Mandados de Prisão, que possui 15 mil fotografias de procurados pela polícia no Estado.

“Solicitamos que os clubes nos auxiliem com a logística dentro dos estádios atraves da instalação de pontos de internet e de energia, bem como sala para acomodação dos equipamentos. Quem tiver mandado de prisão em aberto dentro dos estádios será capturado”, assegurou o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho.

Outra medida solicitada aos clubes pernambucanos foi que os ingressos sejam identificados e que não possam ser transferidos, a exemplo do que já ocorre em outros estados.

O presidente do Sport, Yuri Romão, informou que recebeu uma determinação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por meio de medida cautelar, para que os próximos jogos do clube, da Copa do Nordeste, aconteçam de portões fechados, sem a presença da torcida, além de punição financeira também.

O dirigente do Sport lamentou que a decisão acabe punindo o torcedor de bem, mas se colocou à disposição para fazer os ajustes necessários e colaborar com a SDS. Apesar do atentado, elogiou a atuação da Polícia Militar, no policiamento antes, durante e depois da realização dos jogos.

Os presidentes do Náutico e do Santa Cruz, Bruno Becker e Bruno Rodrigues respectivamente, além do presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, também se colocaram à disposição da SDS para colaborar com as medidas de combate à criminalidade dentro e fora do campo.

“O episódio com o Fortaleza pode ser classificado como terrorismo. Estou disposto a ativar um disque denúncia para que tenhamos uma ferramenta a mais. Somos aliados e estamos alinhados com a SDS”, afirmou o presidente da FPF.

 

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