Reforma ministerial: o que pode mudar na Esplanada
A possível reforma ministerial proposta por auxiliares de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem como objetivo acomodar o Centrão e pode envolver mudanças maiores do que o inicialmente previsto, indicam auxiliares do presidente.
Dentre os ministérios que estão “blindados” pelo presidente, neste momento, estão o da Saúde e o da Fazenda.
O governo já se deparou com duas trocas ministeriais desde o início do ano: no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e no Turismo.
No GSI, o general Gonçalves Dias deixou o cargo em decorrência da repercussão dos atos criminosos de 8 de janeiro. Foi colocado no comando da equipe o general Marcos Antônio Amaro.
No Ministério do Turismo, reivindicado pela bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados, Daniela Carneiro saiu para a entrada de Celso Sabino.
Pastas que estão na mira de mudanças
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (PSB) pode ser substituído por Márcio França (PSB);
- Ministério de Portos e Aeroportos – Márcio França (PSB) pode ser trocado por Silvio Costa Filho (Republicanos);
- Ministério da Defesa – Possível saída de José Múcio Monteiro e entrada do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB);
- Ministério dos Esportes – comandado pela ex-atleta Ana Moser (sem partido). A pasta é alvo do Republicanos;
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – chefiado por Luciana Santos (PCdoB).