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Piso da Enfermagem:Sindicato denuncia demissões em massa em hospital

 Piso da Enfermagem:Sindicato denuncia demissões em massa em hospital
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Sindicato Técnicos de enfermagem e enfermeiros do Acre (Spate) denunciou uma suposta demissão em massa que ocorreu no Hospital Santa Juliana, em Rio Branco, por causa da sanção da lei que fixa novos pisos salariais para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.

Ao portal, a presidente do sindicado, Alesta Costa, disse não saber a quantidade exata de profissionais desligados, mas acredita que foi cerca de 20.“Pegaram aqueles mais novos e estão tirando. Só que o usuário tem que ter o atendimento correto e digno e os profissionais da enfermagem não podem ficar sobrecarregados, e a empresa sempre pagou muito pouco aos profissionais. E vamos exigir o dimensionamento da nossa legislação”, explicou.

A assessoria de comunicação do hospital informou que não vai se manifestar sobre o caso.

Alesta informou que deve ocorrer uma reunião na unidade nesta semana, quando será cobrada a distribuição correta de profissionais por pacientes para que não haja sobrecarga. Além disso, o pagamento do piso.

Entidades tentam barrar pagamento

O piso salarial da enfermagem tem sofrido tentativas de derrubá-lo. Agora, novas entidades de saúde prestam apoio à ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o pagamento do novo piso. Em vigor desde o dia 5 de agosto, o Piso Salarial estabelece novos valores à classe.

A ação foi submetida ao Supremo por oito entidades de saúde, sendo elas: Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Confederação Nacional de Municípios (CNM), Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) e pela Federação Brasileira de Hospitais (FBH).

Agora, a organização APCCAA (associação de combate ao câncer no Piauí), além de Santas Casas, hospitais filantrópicos e centros de diálise, também prestaram apoio ao texto.

O grupo classifica o pagamento como “insustentável”.

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