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PAC é o início do terceiro mandato’, diz Lula

 PAC é o início do terceiro mandato’, diz Lula
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Cercado por 20 governadores e grande parte de seus aliados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou o Novo PAC de “começo de seu terceiro mandato” ao lançar o programa no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, 11. A nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento foi detalhada durante mais de três horas de evento, encerrado com discurso do presidente. “Hoje começa o meu governo.

Até agora o que nós fizemos foi reparar aquilo que tinha desandado”, disse. Lula também cobrou agilidade dos ministros na execução dos projetos, que preveem investimentos somados de R$ 1,7 trilhão até 2026. “O PAC é o começo do terceiro mandato. Ministro terá de trabalhar muito para que a gente possa executar esse PAC. (…) Cada ministro terá de correr atrás.” E destacou que não deixará a “austeridade fiscal quase obsessiva” bloquear os anseios da população por obras em áreas como saúde e educação.

O presidente também enalteceu a presença de governadores da oposição, como Cláudio Castro (PL-RJ), e de outros adversários como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que chegou a ser vaiado por parte do público. Lula afirmou que não há motivo para estranhamento quanto à presença de opositores no evento. “O Arthur Lira é nosso adversário político desde que o PT foi fundado, ele é nosso adversário e vai continuar sendo adversário. (…) Mas quando termina a eleição, que cada um assume o seu posto, ele não está aqui como Arthur Lira, ele está aqui como presidente de uma instituição, e o Poder Executivo precisa mais dela que ela do Poder Executivo”, acenou ao titular do Legislativo.

Lula ainda afirmou que os ministros do início de seu novo mandato são mais “afiados” do que equipes de governos anteriores, citou a experiência de vários deles como governadores e mencionou nominalmente Wellington Dias (PT), do Desenvolvimento Social, que governou o Piauí por 4 mandatos. O cargo de Dias é um dos que estão na mira de partidos aliados na reforma ministerial cobrada por Lira, que deve ser anunciada nos próximos dias.

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