Número de mortos em terremoto na Turquia e na Síria passa de 11 mil Trabalhos de busca entram no terceiro dia com frio extremo e milhares ainda sob escombros. Resgate encontrou crianças e famílias com vida em meio à destruição. Ajuda internacional começa a chegar.
- O tremor de magnitude 7,8, que durou um minuto e meio e devastou a região central da Turquia e o norte da Síria, ocorreu na madrugada de segunda-feira (6) e foi seguido de mais de 70 réplicas até esta quarta-feira (8).
O número total de mortos leva em conta as contagens dos dois países. Na Turquia, o balanço até a manhã desta quarta era de 8.754. Na Síria, o balanço de mortos é de mais de 2.530. Os dados foram compilados pelos governos dos países e por grupos de resgate.
- O terremoto ocorreu na madrugada de segunda-feira (6) no povoado de Kahramanmaras, no sudoeste da Turquia, perto da fronteira com a Síria.
- O raio de alcance do tremor foi de 250 quilômetros e, portanto, foi fortemente sentido em centenas de municípios e cidades dos dois países.
- O epicentro ocorreu a 10 quilômetros da superfície — esta é uma profundidade considerada baixa e pode explicar, em parte, o tamanho da destruição provocada.
- O tremor também foi sentido em Israel, no Iraque, no Chipre e no Líbano. Não há registro de vítimas ou feridos nesses países.
- Foi o pior terremoto desde 1939 na região, muito propensa ao fenômeno por ser uma área de encontro de placas tectônicas.
- Cerca de 90 réplicas também foram registradas após o primeiro tremor.
- Segundo o último balanço do governo turco, 8.754 pessoas morreram na Turquia.
- Na Síria, foram 2.530 mortos, segundo levantamento do governo e da ONU.
- A OMS afirmou que o número de vítimas pode ser até oito vezes maior.
- Mais de 10 mil pessoas ficaram feridas, e milhares ainda estão desaparecidas.
- Segundo o governo turco, mais de 70 países já anunciaram que enviarão ajuda humanitária e equipes de busca, entre eles EUA, Reino Unido, Alemanha e Israel
Mulher se desespera após terremoto que deixou milhares de mortos na Turquia. — Foto: REUTERS/Kemal Aslan