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Morre o ex-ministro da Fazenda Eduardo Guardia Economista, que comandou a economia no governo Temer, faleceu em decorrência de um câncer no cérebro

 Morre o ex-ministro da Fazenda Eduardo Guardia Economista, que comandou a economia no governo Temer, faleceu em decorrência de um câncer no cérebro
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Morreu nesta segunda-feira, 11, o ex-ministro da Fazenda Eduardo Guardia, ao 56 anos, em decorrência de um câncer cerebral, descoberto no ano passado. Guardia estava no comando da gestora do BTG Pactual desde fevereiro de 2019.

Conhecido por seu perfil técnico, entre os mais próximos é lembrado por sua gentileza, seriedade e pelo seu bom humor. Deixa sua esposa, a pedagoga Maria Lucia, com quem foi casado por 30 anos.

Na vida pessoal, seus grandes hobbies estavam no esporte. Palmeirense, praticava corrida, remo e equitação. No lazer, não abria mão do vinho e uísque. Era também um ávido leitor.

Entre 1999 e 2000 foi secretário da Fazenda do governo do Estado de São Paulo. No início de 2002 foi secretário adjunto do Tesouro Nacional, onde depois foi nomeado secretário. Foi ainda secretário-adjunto de Política Fiscal do Ministério da Fazenda.

Sua experiência na iniciativa privada, antes do BTG, foi na antiga BM&FBovespa, onde ficou de 2010 a 2016. Inicialmente ocupou o cargo de diretor executivo de Relações com Investidores e Produtos e, depois, concentrou o desenvolvimento de produtos na Bolsa. Esteve à frente, por exemplo, do trabalho de aumentar a gama de produtos dos fundos de índices (ETFs) e BDRs (títulos de ações estrangeiras negociadas localmente) na Bolsa brasileira, produtos que hoje têm grande tração.

Antes de deixar a companhia, trabalhou de perto e teve papel fundamental no projeto de fusão com a Cetip. Deixou o cargo para assumir o cargo de secretário executivo do Ministério da Fazenda, quando Henrique Meirelles assumiu como ministro no início do governo de Michel Temer.

Em abril de 2018, após Meirelles deixar o ministério para poder disputar as eleições presidenciais, Guardia assumiu o Ministério da Fazenda até o início de 2019, quando passou o cargo a Paulo Guedes, já no início do governo de Jair Bolsonaro. Logo depois anunciou sua ida para o BTG Pactual, como presidente da gestora do banco de André Esteves.

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