Moraes defende liberdade de expressão e voto eletrônico
A solenidade de posse do novo presidente do TSE foi uma espécie de empoderamento das instituições em favor da democracia. Não houve espaço para vacilos ou dúvidas. Ao lado do presidente Jair Bolsonaro e em frente aos ex-presidentes, Lula, Dilma, Temer e Sarney, Alexandre Moraes, foi direto, claro e objetivo.
Ele também criticou o que chamou de discurso de ódio, a propagação da fake news e reafirmo que “a liberdade de expressão não é liberdade de destruição da democracia, de destruição e da honra e dignidade alheias”.
SURPRESA
Bolsonaro surpreendeu auxiliares ao manter sua ida à cerimônia mesmo com a presença de Lula.
RECADO
O presidente, no entanto, sinalizou a aliados que sua ideia é usar o evento para dar uma espécie de recado ao petista e mostrar que “está em posição acima” da de Lula, por ocupar o comando do Executivo.
DECISÃO
Em um de seus últimos ato como presidente da Justiça Eleitoral, Edson Fachin, atendeu ao pedido do Ministério da Defesa e ampliou o acesso dos militares ao código-fonte das urnas eletrônicas.
CRIA CUERVOS…
Agora, o código-fonte ficará disponível até o dia 19 de agosto à disposição das Forças Armadas, que tem sido sócias do Planalto na desmoralização ao sistema eleitoral.
GRANA
A campanha eleitoral começou oficialmente hoje, mas os recursos só chegam aos partidos a partir de amanhã. Ou seja, tudo o que foi gasto até agora para bancar despesas da corrida presidencial, por exemplo, por todas as legendas, saiu de algum outro lugar — mas não da verba oficial.
ESTRATÉGIA
A campanha de Lula até agora não acertou a mão na estratégia em busca de votos do eleitorado evangélico. Especialistas dizem que não existe um único eleitorado evangélico, e por isso, o ex-presidente vai precisar de uma estratégia diferente para conversar com cada um desses segmentos.
CONVITE
Lula decidiu que vai convidar Marina Silva para jantar com ele e Janja, em São Paulo. A ideia é que o jantar seja a conclusão do movimento de reaproximação que ambos vem fazendo há meses, com o empenho de diversos interlocutores em comum. Marina Silva já deu sinais públicos de que toparia a conversa.
NA ONDA
Em São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) aposta na rejeição de João Doria (PSDB) para minar candidatura de Rodrigo Garcia. Os dois disputam o voto do eleitorado conservador do estado.
VINGANÇA
O entorno de Tarcísio acusa o ex-secretário de Comunicação do Planalto, Fábio Wajngarten, de disseminar intrigas e tentar colar no ex-ministro a pecha de “traidor”, por “esconder” Bolsonaro na campanha. A avaliação desse grupo é que, Wajngarten tenta se vingar, após não conseguir papel relevante no marketing de Tarcísio.