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Marília Arraes diz que vai abrir mão da licença maternidade para administrar o Estado “Tenho quatro anos de mandato. Não vou perder metade de um ano”, afirmou após ser eleita em 1º turno

 Marília Arraes diz que vai abrir mão da licença maternidade para administrar o Estado “Tenho quatro anos de mandato. Não vou perder metade de um ano”, afirmou após ser eleita em 1º turno
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A candidata ao Governo de Pernambuco pelo Solidariedade, Marília Arraes, afirmou nessa segunda-feira (3), um dia depois de ser eleita, em primeiro lugar, no primeiro turno,  que não vai tirar licença maternidade para poder administrar o Estado.

“Eu só tenho quatro anos de mandato. Jamais vou abrir mão da metade de um ano”, afirmou, em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta segunda-feira (3). Marília tem duas filhas e está grávida de cinco meses da terceira.

Dizendo-se defensora da licença maternidade, a candidata alega ser um direito da mulher trabalhadora celetista, a concursada, a prestadora de serviços. “Mas ter um mandato é diferente. Eu não vou tirar licença e vou mostrar que é possível conciliar e dar conta do serviço”, assegurou, lembrando que, apesar da campanha puxada, nunca parou por estar grávida.

Problemas
Informações oficiais apontam que a parte fiscal está equilibrada, mas há muitos problemas estruturais no Estado.

“Primeiro, vamos arrumar a casa. Pernambuco está muito desmantelado, é uma casa sem manutenção e a saúde pública é um retrato disso”, avaliou. A candidata reforçou que vai buscar recursos federais para, por exemplo, reformar o Hospital da Restauração.

Também admitiu fazer uma auditoria caso perceba algo errado e seja necessário buscar os problemas e assumir as responsabilidades.

“Se precisar, vamos corrigir. Será necessário fazer um diagnóstico. Pernambuco é uma caixa preta”, apontou, citando que metade da verba investida na Secretaria de Defesa Social vai para a burocracia. “Isso precisa ser revisto”, comentou.

Segundo a candidata, as mudanças só serão possíveis agora porque já houve o fechamento de um ciclo, com a derrota do PSB ao Governo. O candidato da Frente Popular, Danilo Cabral (18,06% dos votos), ficou em quarto lugar na disputa, empatado com Anderson Ferreira (18,15%) e Miguel Coelho (18,04%).

“Nesses últimos anos de governo, o PSB ficou usando cargos para calar a boca de um aqui, calar a boca de outro ali. E assim foram levando. Agora é a hora de mudar esse ciclo”, enfatizou Marília.

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