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Lula aposta em pautas sociais para melhorar imagem do governo Presidente Lula lança mão de medidas como novo Bolsa Família

 Lula aposta em pautas sociais para melhorar imagem do governo Presidente Lula lança mão de medidas como novo Bolsa Família
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Ante as derrapagens na política econômica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva investe nas pautas sociais para tentar melhorar a imagem do governo. No cumprimento de promessa de campanha, o chefe do Executivo assinou, ontem, a medida provisória do novo Bolsa Família. O texto foi publicado horas depois no Diário Oficial da União (DOU) e já está valendo.

No Bolsa Família repaginado, os beneficiários receberão R$ 600 e um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos, além de R$ 50 para cada integrante entre 7 e 18 anos incompletos e para gestantes. A política social voltou a ter o nome original, depois de ter sido rebatizado de Auxílio Brasil na gestão do então presidente Jair Bolsonaro (PL).

O programa exige a frequência escolar para crianças e adolescentes das famílias beneficiadas, o acompanhamento pré-natal de gestantes e a atualização da caderneta de vacinação. Estão contempladas famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou de renda familiar de até três salários mínimos. Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, 700 mil famílias que estavam fora do programa passarão a receber o auxílio.

Lula reforçou que o pagamento do novo Bolsa Família ocorrerá a partir do próximo dia 20. E pediu à sociedade, aos órgãos de Justiça e à imprensa que fiscalizem para que não aconteçam fraudes e a ajuda chegue a quem realmente precisa. “É um programa da sociedade brasileira e só vai dar certo se a sociedade assumir a responsabilidade de fiscalizar o Cadastro Único que estamos fazendo. O programa só vai dar certo se o cadastro permitir que chegue exatamente às mulheres, homens e crianças que precisam desse dinheiro”, ressaltou no evento no Palácio do Planalto. Ele destacou que “se tiver alguém que não mereça, não vai receber”.

O presidente frisou que o programa é mais uma ação entre outras a serem realizadas pelo governo. “Esse Bolsa Família é apenas um pedaço das coisas que temos de fazer. A gente não está prometendo que o Bolsa Família vai resolver todos os problemas da sociedade brasileira. É o primeiro prato de sopa, o primeiro prato de feijão, é o primeiro copo de leite, é o primeiro pão, é o primeiro pedaço de carne. Mas junto com isso tem de vir uma política de crescimento econômico, de geração de empregos e de transferência de renda através do salário, que é o que importa ao trabalhador”, acrescentou.

Com a Regra de Proteção, a ser implementada a partir de junho, se a família melhorar de vida e a renda por pessoa subir para além do critério de entrada no programa (linha de pobreza) até o limite de meio salário mínimo, o benefício não será imediatamente cortado. A família pode permanecer por até dois anos, recebendo 50% do valor do benefício.

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