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Deputados criticam descontinuidade de contratos do Governo e atrasos de pagamento de terceirizados

 Deputados criticam descontinuidade de contratos do Governo e atrasos de pagamento de terceirizados
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Por Blog da Folha

O atraso no pagamento dos servidores terceirizados do Estado foi alvo de debates na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quarta-feira. O debate foi levado ao plenário da Casa de Joaquim Nabuco pelos deputados estaduais João Paulo (PT) e Sileno Guedes (PSB). Coube ao líder do Governo, Izaias Régis (PSDB), interceder em defesa do governo.

Em discurso, o socialista cobrou que a chefe do Executivo estadual fizesse uma força-tarefa para destravar contratos e garantir o pagamento dos terceirizados. “Já deu tempo do governo fazer muita coisa. A governadora já teve tempo de viajar para Portugal, de passear e descansar. Já voltou. Então, está na hora de monitorar, analisar, estudar, pensar. Acabou. Aqui tem muito ex-prefeito que sabe que governo não se faz no gerúndio não. O governo se faz fazendo, hoje. A população tem pressa e cobra a mesma pressa do governo. Até porque nossa expectativa é que o governo der certo”, afirmou.

“A gente tem que cobrar do Governo do Estado a eficiência. Não dá pra gente admitir merendeiras sem receber salário, vigilantes sem receber salário”, criticou.

O deputado estadual João Paulo (PT) endossou as críticas do colega e disse que “o pecado original” ocorreu no período de transição do governo.

“Eu acho que esses problemas se arrastam. Já tem um bom tempo que se faz necessário que haja uma agilização do Governo no sentido de equacionar esses embates porque quem está sendo prejudicado é parte significativa da população”, destacou.

Em defesa do Governo Raquel Lyra, Izaias Regis afirmou que o governo assumiu a pouco menos de 60 dias e está trabalhando para normalizar a situação. “Não é fácil entrar numa gestão Executiva. Fazer licitação não é fácil neste País. A burocracia atrapalha bastante”, defendeu. Ele ainda garantiu que Pernambuco está “no caminho certo”.

Ele ainda justificou a viagem da governadora para Portugal no Carnaval. Ele justificou que a gestora foi descansar diante da situação do luto familiar da governadora, que perdeu o marido durante a campanha eleitoral.

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Na tréplica, Sileno disse que a governadora sempre terá sua solidariedade pessoal, mas que sua cobrança é administrativa. “Eu estou me referindo a contratos já existentes e que por conta da falta do gestor financeiro ou fiscal do contrato não estão tendo andamento e muita gente está tendo prejuízo. O objetivo nosso é que o governo estabeleça uma força-tarefa para que essas pessoas não sejam prejudicadas”, concluiu Sileno.

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