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Casal disputará prefeituras: João Campos, no Recife, Tabata Amaral, em São Paulo

 Casal disputará prefeituras: João Campos, no Recife, Tabata Amaral, em São Paulo
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Quando o prefeito do Recife, João Campos (PSB), preferiu cerrar fileiras em apoio ao ex-governador de São Paulo, Márcio França, na discussão e montagem do Ministério de Lula, em detrimento do ex-governador Paulo Câmara, que acabou se desfiliando da legenda socialista, seu olho estava em São Paulo. Sua noiva, a deputada Tabata Amaral, que deixou o PDT e ingressou no PSB, é candidatíssima à prefeita da capital paulista.

Tabata já está em plena campanha e quer o apoio do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, recentemente filiado ao PSB. Aliados dele afirmam que nada o impede de auxiliá-la, ainda que este cenário o coloque em oposição a Lula, comprometido com Guilherme Boulos (Psol-SP). Dependendo da equação que venha a ser montada por João, em seu projeto de reeleição, quem sabe Lula não estará no palanque de Tabata em São Paulo, ao invés de se aliar a Boulos.

É por essas e outras que está nascendo a federação PSB e PDT, ainda com possibilidade de incluir o Solidariedade, que está se complicando nas negociações em razão de fatores estritamente regionais ou paroquiais. É o caso, por exemplo, de Pernambuco, onde o partido elegeu quatro deputados estaduais que não têm interesse na federação e já disseram que deixam a legenda.

A federação que está sendo costurada por PSB e PDT não deve afetar os planos da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) de se candidatar à Prefeitura de São Paulo em 2024. Embora ela tenha saído do PDT em 2019 trocando farpas com dirigentes do partido, o presidente do diretório paulistano, Antonio Neto, afirma que o desentendimento da cúpula com a parlamentar não seria um motivo de oposição à candidatura dela.

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