Brasil encerra seu melhor desempenho na história olímpica
O Brasil, atual potência olímpica da América Latina, encerrou, neste domingo (8), sua participação nos Jogos de Tóquio-2020 com um total de 21 medalhas, sete de ouro, o recorde do país. A delegação brasileira (301 atletas de 35 modalidades) deixa a capital do Japão com sete medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze, superando a marca histórica de 19 pódios (7-6-6) alcançada quando foi a sede dos Jogos da Rio 2016.
Com o desempenho, o Brasil terminou o quadro de medalhas na 12ª posição, uma colocação acima do resultado das Olimpíadas no Rio de Janeiro. No último dia de competições, o país conquistou mais duas medalhas de prata: a boxeadora Beatriz Ferreira perdeu a final do peso leve (57-60 kg) para a irlandesa Kellie Anne Harrington e a seleção feminina de vôlei foi derrotada na disputa de ouro pelos Estados Unidos (3-0).
O sábado, no entanto, marcou o melhor dia do Brasil na história das Olimpíadas, quando o país conquistou três medalhas de ouro: a seleção masculina de futebol venceu a Espanha na final por 2-1 e faturou o bi olímpico, o boxeador Hebert Conceição conquistou o título do peso médio (69-75 kg) com um nocaute incrível sobre o ucraniano Oleksandr Khyzhniak e com o triunfo do canoísta Isaquias Queiroz na prova C1 1.000 metros.
O 12º lugar no quadro de medalhas deixa o Brasil na liderança entre os países da América Latina pela segunda Olimpíada consecutiva. O Brasil conseguiu aproveitar a entrada de novas modalidades como o skate (três medalhas de prata) e surfe (uma medalha de ouro). Também registrou um avanço no desempenho das mulheres, responsáveis por nove medalhas em Tóquio-2020, contra cinco pódios nos Jogos Rio-2016. E o país conseguiu seu melhor resultado nos Jogos Olímpicos mesmo com alguns resultados que ficaram abaixo do esperado, casos do surfista Gabriel Medina, das equipes de vôlei de praia e da seleção de vôlei masculino. Agora o desafio é manter o ritmo para os Jogos de Paris-2024. (Fonte: Folha/PE)