Apevisa alerta para cuidados do superfungo Candida auris após dois casos em Pernambuco
Pernambuco registrou, este ano, os dois primeiros casos que testaram positivo para o superfungo Candida Auris, núltima semana. Internados, respectivamente, nos hospitais Miguel Arraes, em Paulista, e Tricentenário, em Olinda ambos na Região Metropolitana do Recife, os dois homens deram entrada nas unidades por outras motivações, de acordo com a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária.
“Os dois pacientes do sexo masculino deram entrada, um por lesão na pele e o outro por consequência neurológico. Nenhum dos dois foi por causa do fungo. Mas a gente toma todas as medidas para que esse fungo não se dissemine na unidade hospitalar. Ou seja, esses pacientes são isolados e os contatos com ele também”, explica a gerente da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária, Carla Daêta.
De acordo com a Apevisa, os atendimentos nos ambientes das duas unidades em Pernambuco estão restritos. A liberação só irá acontecer quando as coletas estiverem negativas no intervalo de 72 horas. Até o momento, nenhum novo caso foi identificado, mas a Secretaria segue em investigação.
Ainda segundo a gerente da Apevisa, o tratamento dos dois homens segue por meio de antifúngicos e antibióticos. “Os pacientes estão sendo tratados para que não se torne uma doença invasiva e possa levar a sintomas mais graves”, explica.
Devido ao alto risco do superfungo, ambos os hospitais intensificaram as ações de higiene, incluindo limpeza e desinfecção, para bloqueio e controle da propagação do fungo. “É importante salientar que o monitoramento e a identificação oportuna desse fungo nas unidades hospitalares é essencial para que a gente não tenha uma maior disseminação na rede de hospitais. É importante que os profissionais de saúde se atentem para as medidas de proteção individual e coletiva. Uso de luva, lavagem da mão e uso de todo o equipamento individual”, completa Carla Daêta.
Superfungo
Candida auris é de difícil diagnóstico e recebeu o nome de superfungo por ser resistente a praticamente todos os medicamentos. A espécie pode sobreviver por meses em superfícies, mas a sua transmissão só se dá pelo contato direto com pessoas infectadas ou com objetos. Até o momento, não foi identificado nenhuma infecção por Candida auris fora do ambiente hospitalar.
A espécie cria uma camada protetora, chamada de “biofilme”, que a torna resistente ao fluconazol, à anfotericina B e ao equinocandinao, três dos principais compostos antifúngicos. Febre, tontura, alteração da pressão arterial, dificuldade para respirar e aceleração do ritmo cardíaco são os principais sintomas da infecção pelo superfungo C.Auris.
A infecção pelo “superfungo” se dá pelo contato com objetos contaminados e pode ser fatal, dependendo do estágio em que seja descoberta.
Em Pernambuco, os dois primeiros casos do superfungo foram oficializados em janeiro de 2022, em uma mulher de 70 anos, e um homem, de 67. Ambos estavam internados no Hospital da Restauração. A mulher veio a óbito. SES-PE informou, sete meses após o óbito da mulher, que 48 pacientes foram infectados pelo fungo, sendo 47 detectados no Hospital da Restauração e um no Hospital Miguel Arraes.
Pernambuco registrou, este ano, os dois primeiros casos que testaram positivo para o superfungo Candida Auris, na última semana. Internados, respectivamente, nos hospitais Miguel Arraes, em Paulista, e Tricentenário, em Olinda ambos na Região Metropolitana do Recife, os dois homens deram entrada nas unidades por outras motivações, de acordo com a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária.
“Os dois pacientes do sexo masculino deram entrada, um por lesão na pele e o outro por consequência neurológico. Nenhum dos dois foi por causa do fungo. Mas a gente toma todas as medidas para que esse fungo não se dissemine na unidade hospitalar. Ou seja, esses pacientes são isolados e os contatos com ele também”, explica a gerente da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária, Carla Daêta.
De acordo com a Apevisa, os atendimentos nos ambientes das duas unidades em Pernambuco estão restritos. A liberação só irá acontecer quando as coletas estiverem negativas no intervalo de 72 horas. Até o momento, nenhum novo caso foi identificado, mas a Secretaria segue em investigação.
Ainda segundo a gerente da Apevisa, o tratamento dos dois homens segue por meio de antifúngicos e antibióticos. “Os pacientes estão sendo tratados para que não se torne uma doença invasiva e possa levar a sintomas mais graves”, explica.
Devido ao alto risco do superfungo, ambos os hospitais intensificaram as ações de higiene, incluindo limpeza e desinfecção, para bloqueio e controle da propagação do fungo. “É importante salientar que o monitoramento e a identificação oportuna desse fungo nas unidades hospitalares é essencial para que a gente não tenha uma maior disseminação na rede de hospitais. É importante que os profissionais de saúde se atentem para as medidas de proteção individual e coletiva. Uso de luva, lavagem da mão e uso de todo o equipamento individual”, completa Carla Daêta.
Superfungo
Candida auris é de difícil diagnóstico e recebeu o nome de superfungo por ser resistente a praticamente todos os medicamentos. A espécie pode sobreviver por meses em superfícies, mas a sua transmissão só se dá pelo contato direto com pessoas infectadas ou com objetos. Até o momento, não foi identificado nenhuma infecção por Candida auris fora do ambiente hospitalar.
A espécie cria uma camada protetora, chamada de “biofilme”, que a torna resistente ao fluconazol, à anfotericina B e ao equinocandinao, três dos principais compostos antifúngicos. Febre, tontura, alteração da pressão arterial, dificuldade para respirar e aceleração do ritmo cardíaco são os principais sintomas da infecção pelo superfungo C.Auris.
A infecção pelo “superfungo” se dá pelo contato com objetos contaminados e pode ser fatal, dependendo do estágio em que seja descoberta.
Em Pernambuco, os dois primeiros casos do superfungo foram oficializados em janeiro de 2022, em uma mulher de 70 anos, e um homem, de 67. Ambos estavam internados no Hospital da Restauração. A mulher veio a óbito. SES-PE informou, sete meses após o óbito da mulher, que 48 pacientes foram infectados pelo fungo, sendo 47 detectados no Hospital da Restauração e um no Hospital Miguel Arraes.
JC