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A um ano das eleições, Bolsonaro carrega a maior rejeição da história

 A um ano das eleições, Bolsonaro carrega a maior rejeição da história
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Jair Bolsonaro chega ao ano eleitoral com a maior carga negativa da história do Brasil. “O total do eleitorado que declara hoje que não votaria de jeito nenhum a favor da sua reeleição é de 59%, 21 pontos percentuais a mais do que seu principal adversário até agora na disputa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) —com 38%. A atual rejeição a Bolsonaro é, disparada, a maior medida pelo Datafolha na comparação com a dos presidentes que foram eleitos nas oito disputas anteriores, incluindo ele próprio em 2018”, aponta reportagem de Ranier Bragon, na Folha de S. Paulo.

“Nunca o eleito, de 1989 a 2014, teve mais do que cerca de um terço do eleitorado declarando não votar nele de jeito nenhum. Bolsonaro já havia batido esse recorde em 2018. Ele chegou à reta final da campanha com 44% de rejeição, mas conseguiu a vitória no segundo turno. Seu principal oponente, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), também amargava um índice negativo similar, 41%”, lembra o jornalista.

Veja a rejeição durante a campanha dos presidentes eleitos

1989 – Fernando Collor (PRN) – 11% a 30% (de junho a novembro de 1989)

1994 – FHC (PSDB) – 12% a 17% (maio a setembro de 1994)

1998 – FHC (PSDB) – 25% a 21% (março a setembro de 1998)

2002 – Lula (PT) – 30% a 29% (nov.2001 a set.2002)

2006 – Lula (PT) – 30% (out.2005 a set.2006)

2010 – Dilma (PT) – 21% a 27% (dez.2009 a set.2010)

2014 – Dilma (PT) – 27% a 33% (out.2013 a set.2014)

2018 – Bolsonaro (PSL) – 33% a 44% (set.2017 a out.2018)

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