A PM confirmou há pouco, a morte, na noite desta terça-feira (20), da policial militar baleada dentro do 19º Batalhão. A Major Aline Maria foi baleada na perna e nas costas e estava internada na UTI do Hospital Português após passar por cirugia
Alvo de feminicídio na manhã desta terça-feira (20), Cláudia Gleice da Silva, estava dormindo quando foi alvejada a tiros pelo policial militar Guilherme Barros, no bairro Malaquias, no Cabo de Santo Agostinho, a 30 km do Recife. Segundo apurou a reportagem com o irmão da vítima, Wellington Jonathan, a mulher de 33 anos estava grávida de três meses do soldado e vivia um relacionamento abusivo. Cláudia faleceu após dar entrada na UPA do Cabo.
“Ele era muito ciumento. Nenhum homem podia chegar perto dela. Ela trabalhava no TI Tancredo Neves e o povo vivia pedindo informações para ela, mas ele tinha ciúmes. Até na cara dela, ele já deu, a mãe do filho dele. Ele não deixava ela colocar a cara na rua, principalmente depois que passaram a morar juntos. Isso por causa de ciúmes”, falou o irmão de 31 anos em tom de revolta.
“A ideia hoje era que ela fosse na Corregedoria e na Delegacia da Mulher para dar parte dele. Depois, iríamos levá-la para o Interior, para a casa de uma tia, onde ela iria ficar um tempo distante”, detalhou o pintor industrial.
Ainda segundo Wellington, seis capsulas de balas foram encontradas no cômodo onde a irmã estava deitada. O assassino, por sua vez, entrou em um carro que passava pela rua e se dirigiu até o batalhão onde trabalhava e disparou contra os colegas, antes de se matar.
O enterro de Cláudia Gleice da Silva será às 16h desta quarta-feira (21), no Cemitério São José, no Cabo de Santo Agostinho. A expectativa é que o corpo da vítima chegue ao município às 10h30.