Forró pode se tornar Patrimônio Histórico Imaterial de Pernambuco
Confira esse e outros destaques do Tribuna Livre 2ª Edição desta sexta 06/03/2020 com Kleide Delmondes e Zé Sillva:
O forró caminha a passos largos para se tornar patrimônio material da cultura brasileira. nesta quinta, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Eriberto Medeiros (PP), assinou a promulgação do Projeto de Lei nº 486/2019, que pode fazer do forró Patrimônio Histórico e Imaterial do Estado, a partir de uma resolução do deputado Wanderson Florêncio (PSC). Agora compete a Secretaria dee Cultura avaliar e aprovar ou não a indicação.
A assinatura aconteceu no gabinete do presidente da Alepe, com a presença de outros parlamentares, e de alguns dos nomes mais destacados do forró pernambucano, Santanna, O Cantador, Rogério Rangel, Josildo Sá, Roberto Cruz, Andrezza Formiga e Novinho da Paraíba.
Presentes também ao evento Tereza Accioly, presidente da pernambucana Associação de Forró de Pé-de-Serra e Ai,e Joana Alves, coordenadora da Associação Cultural Balaio Nordeste, com sede em João Pessoa: “Dos 14 estados Pernambucanos, faltam cinco que repitam a indicação. Este é um movimento que visa torná-lo patrimônio imaterial nacional”, comenta Tereza Accioly. Joana Alves ressalta que a Paraíba foi o primeiro estado em que o forró alcançou este status: “Estamos realizando fóruns em várias cidades e enviando os resultados para o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que está realizando pesquisas a fim de que o forró seja reconhecido como patrimônio imaterial. No próximo Forum, que provavelmente será no Recife, já vamos discutir as políticas públicas que se seguirá ao registro, diz Joana Alves, que está à frente da associação de forrozeiros da Paraíba há dez anos.
Tereza Accioly, que conta com 150 associados na entidade que dirige, desde sua fundação em 2006, diz que artistas do segmento do forró estilizado procuram a associação, mas só são aceitos forrozeiros que seguem a linha gonzaguiana: “Este projeto aprovado pela Alepe se refere ao forró matriz, o de raiz”.
O deputado Wanderson Florêncio comentou no plenário que este é um movimento nacional, em que Pernambuco se coloca como protagonista, e que poderá acontecer com o forró, o mesmo que se com o frevo, que se tornou patrimônio da humanidade. As duas representantes das associações de forrozeiros acreditam que tornar o gênero patrimônio imaterial é a garantia de uma salvaguarda para uma música que não é apenas nordestina, mas de todo o Brasil.
ASSINATURA
A cerimônia de assinatura, no gabinete do deputado Eriberto Medeiros foi rápida, e informal. Dos forrozeiros, Santanna O Cantador fez um pequeno resumo da origem do forró, e do seu nome. Depois que o presidente da Assembleia assinou o documento, tanto os representantes das associações, quanto os forrozeiros também assinaram o documento, composto de apenas dois artigos. 1º- Fica submetido a indicação do forró para obtenção do registro do Patrimônio Imaterial, nos termos da Lei nº 16.426 de 27 de setembro de 2018; 2 – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação oficial.
Resta saber se o status de patrimônio imaterial terá influência na contratação de artistas do forró autêntico para os principais arraiais juninos do Nordeste, cujos palcos ano a ano se tornam cada vez mais multiculturais.
O forró caminha a passos largos para se tornar patrimônio material da cultura brasileira. nesta quinta, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Eriberto Medeiros (PP), assinou a promulgação do Projeto de Lei nº 486/2019, que pode fazer do forró Patrimônio Histórico e Imaterial do Estado, a partir de uma resolução do deputado Wanderson Florêncio (PSC). Agora compete a Secretaria dee Cultura avaliar e aprovar ou não a indicação.
A assinatura aconteceu no gabinete do presidente da Alepe, com a presença de outros parlamentares, e de alguns dos nomes mais destacados do forró pernambucano, Santanna, O Cantador, Rogério Rangel, Josildo Sá, Roberto Cruz, Andrezza Formiga e Novinho da Paraíba.
Presentes também ao evento Tereza Accioly, presidente da pernambucana Associação de Forró de Pé-de-Serra e Ai,e Joana Alves, coordenadora da Associação Cultural Balaio Nordeste, com sede em João Pessoa: “Dos 14 estados Pernambucanos, faltam cinco que repitam a indicação. Este é um movimento que visa torná-lo patrimônio imaterial nacional”, comenta Tereza Accioly. Joana Alves ressalta que a Paraíba foi o primeiro estado em que o forró alcançou este status: “Estamos realizando fóruns em várias cidades e enviando os resultados para o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que está realizando pesquisas a fim de que o forró seja reconhecido como patrimônio imaterial. No próximo Forum, que provavelmente será no Recife, já vamos discutir as políticas públicas que se seguirá ao registro, diz Joana Alves, que está à frente da associação de forrozeiros da Paraíba há dez anos.
Tereza Accioly, que conta com 150 associados na entidade que dirige, desde sua fundação em 2006, diz que artistas do segmento do forró estilizado procuram a associação, mas só são aceitos forrozeiros que seguem a linha gonzaguiana: “Este projeto aprovado pela Alepe se refere ao forró matriz, o de raiz”.
O deputado Wanderson Florêncio comentou no plenário que este é um movimento nacional, em que Pernambuco se coloca como protagonista, e que poderá acontecer com o forró, o mesmo que se com o frevo, que se tornou patrimônio da humanidade. As duas representantes das associações de forrozeiros acreditam que tornar o gênero patrimônio imaterial é a garantia de uma salvaguarda para uma música que não é apenas nordestina, mas de todo o Brasil.
ASSINATURA
A cerimônia de assinatura, no gabinete do deputado Eriberto Medeiros foi rápida, e informal. Dos forrozeiros, Santanna O Cantador fez um pequeno resumo da origem do forró, e do seu nome. Depois que o presidente da Assembleia assinou o documento, tanto os representantes das associações, quanto os forrozeiros também assinaram o documento, composto de apenas dois artigos. 1º- Fica submetido a indicação do forró para obtenção do registro do Patrimônio Imaterial, nos termos da Lei nº 16.426 de 27 de setembro de 2018; 2 – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação oficial.
Resta saber se o status de patrimônio imaterial terá influência na contratação de artistas do forró autêntico para os principais arraiais juninos do Nordeste, cujos palcos ano a ano se tornam cada vez mais multiculturais.